MP quer 100% do transporte coletivo operando na flexibilização da quarentena

O Ministério Público e a Defensoria Pública paulistas querem 100% da frota de transporte coletivo operando no processo de flexibilização da quarentena na região metropolitana da capital. A promotoria abriu inquérito para monitorar se a operação está adequada à necessidade. E também recomendou que a prefeitura da capital paulista e o governo estadual avaliem a possibilidade de ampliar a oferta de transporte em locais com mais casos de covid-19 e de implementar linhas expressas para diminuir a circulação de pessoas nos coletivos da São Paulo Transporte (SPTrans) e de Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Os promotores destacam que, na flexibilização da quarentena, o transporte coletivo é um dos ambientes de maior possibilidade de contaminação pela covid-19, devido à superlotação. E que para segurança dos usuários, é preciso que a ocupação do espaço nos coletivos seja de 0,5 pessoa por metro quadrado e não de seis pessoas, como antes da pandemia. Além disso, indicam que é insuficiente a proposta de transportar apenas passageiros sentados, já que isso não garantiria o distanciamento necessário de um metro entre os passageiros.